sábado, dezembro 29, 2007

eu insisto

cutucando, relembrando, reabrindo...

épranãoterrecaídaquenãomedeixoesquecer

quarta-feira, dezembro 12, 2007

(eles não tinham prozac)

Sei que assim falando pensas que este desespero é moda em 73

Raimundo Fagner.

terça-feira, dezembro 11, 2007

lactipan!

e a dor de barriga já era.

estou sendo eco-correto e cuidando da minha flora intestinal

(atentando para o cacófato acima)

sexta-feira, dezembro 07, 2007

tempo
tempo
tempo
tempo
és um dos deuses mais lindos

quarta-feira, novembro 21, 2007

corteseco

segunda-feira, novembro 19, 2007

a garganta seca
o grito é doce
poderia não existir corpo
naquela noite.

domingo, outubro 14, 2007

proa da palavra

duro silêncio, nosso Pai.

domingo, setembro 02, 2007

é o duro silêncio dos espaços em branco entre as palavras que procuro

sexta-feira, agosto 31, 2007

the bubble

Eu só queria ter me despedido.

Todo dia 11.

Agora.

quarta-feira, agosto 22, 2007

resto

se de tudo fica um pouco, por que não ficaria um pouco de mim?

segunda-feira, julho 23, 2007

Pontos.

Chega essa hora e o desejo de uma noite tranquila. Me dar o direito de não pensar em nada. Nem na chuva, nem nas contas.

Nem na ligação, que não veio.

E o bordado de fios de cobre.

quinta-feira, junho 28, 2007

Nem sempre quero explicar.

Cansaço é ótimo disfarce para o silêncio.

terça-feira, junho 19, 2007

aquela vontade adolescente de esquecer de mim por alguns minutos.

não dá mais, né?

domingo, junho 10, 2007

Ventre da noite, sol da manhã.

Entre orações, lamentos. Às vezes a gente procura o silêncio da lua.

E um gato tomando sol na janela.

sábado, junho 09, 2007

faca amolada

e a fé posta à prova.

terça-feira, maio 29, 2007

semente de dente de leão

a cada sustinho a gente percebe o quanto é frágil

Mas..

.não importa não faz mal
Você ainda pensa e é melhor do que nada

Tudo que você consegue ser


[ou nada]

quarta-feira, maio 23, 2007

Poderia não existir corpo?

O frio. Frio frio frio frio.
Nos braços - eu esqueci o guarda chuva, a blusa molhada. Na barriga. Who is it?
Aí depois um sorriso quentinho. E a voz doce. Até ganhei chocolate! Nem tive coragem de abrir.

Quem é que estava desanimado com escola??

...gosto de ficar perto do que você quer apresentar a mim.

Mai, eu também.
É só isso, sabe?

quarta-feira, março 28, 2007

tava aqui pensando.

dá meio que um medo. pensar no que pode acontecer na hora em que eu resolver meus trauminhas.

terça-feira, fevereiro 13, 2007

boas notícias em prontuários médicos

cd4: 186
cv: ND



agradecido

tempotempotempotempo

(vou te fazer um pedido...)

[I-can-remember]

Nothing much could happen
Nothing we can't shake
Oh we're absolute beginners
With nothing much at stake

terça-feira, fevereiro 06, 2007

25. 1/4 de século.
que seja simples e forte.

um dia chega o dia em que eu vou me sentar e observar tudo tranquilamente.

segunda-feira, fevereiro 05, 2007

notas mentais para o capítulo 25

De uma vez por todas que usar o relógio não é ser escravo dele, mas apenas mais organizado.
Mais organizado. Mais organizado. Mais organizado.
Um pouco mais de disciplina. Talvez com ela, o tempo renda mais, o dinheiro renda mais, a leitura, as aulas...
As coisas todas com mais cuidado e atenção.

enfim

tá acabando.
tá acabando!

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

(until it crash)

It's real early morning
No-one is awake
I'm back at my cliff
Still throwing things off
I listen to the sounds they make
On their way down
I follow with my eyes 'til they crash
Imagine what my body would sound like
Slamming against those rocks
When it lands
Will my eyes
Be closed or open?

segunda-feira, janeiro 29, 2007

esvai, escorre

A mão aberta, estendida, vertical, dedos unidos. Entre meu rosto e o monitor (que é minha paisagem, nesses dias de reclusão - aguardo, talvez).

Os desenhos de luz entre os dedos. É por ali que esvaem os dias.

Se eu engordar um pouco, esses espaços somem e o tempo pára nas mãos. Mas somem também as gotinhas de luz que são só minhas.

qual a distância entre tudo e eu?
o vazio não é tão vácuo assim, um dia me provo isso.

e se um dia

alguém chega e diz que não precisa mais dessas fisgadas no coração?

quarta-feira, janeiro 24, 2007

sexta-feira, janeiro 19, 2007

nada vai permanecer

no estado em que está.


né?

tudo está ali e eu estou aqui.

Talvez seja porque o espaço em branco entre as palavras me interesse de verdade. E essa eu roubei da Mai.

Eu parei de ler porque tem muita coisa, e eu não sei definir prioridades. Também não sei se me enfio numa academia ou numa Pós.
Corpo ou cabeça? O que garante mais facilmente que eu seja um partidão desejado na balada? Ou no bar? Ou no Shopping? Talvez na puta que o pariu.

Ano novo, escola nova, doença nova, 1/4 de século e provavelmente eu não vou brindar nada disso. Pelo menos não a fração de vida que agora é resíduo.

Procurando mais direteza, embora eu ache que não tem muita graça, mas tudo bem. Já que se tem que escolher um caminho...
O problema é que essa perseguição pela falta primordial já me irritou, e nunca tinha me irritado antes. Talvez me deprimido. Mas agora eu tou mesmo é irritado.

Pelo tempo perdido e pela bomba que veio parar na minha mão, e que mamãe insiste que é mais dela do que minha. Adoraria, mas é minha mesmo.

terça-feira, janeiro 16, 2007

o que fazer com essa passividade diante da grandeza das coisas?
talvez não deixar os desejos serem maiores que as atitudes. algo que me coloque acima das situações, isso eu já tenho - de uma forma amargamente inesperada.

eu ainda preciso experimentar o que posso fazer com isso.

(e aquela sensação de que jamais estarei preparado, e para sempre esperando o momento certo)

momento que não chega!

não suma com o vento. não suma com o vento. não suma com o vento.

eu começo - começo!- a entender isso de crescer a partir das dificuldades. não é porque eu esteja felizinho hoje (e estou) mas por estar me desapegando. nem é atraso. eu tenho meu tempo interno e uma mania de deixar pra depois. e eu tenho que resolver a mania, não o tempo interno.

eu gosto do meu tempo interno. é ele que está certo.

não suma com o vento

terça-feira, janeiro 09, 2007

quando tudo baixa

a guarda
o susto

essa tranquilidade estranha. irritaçõezinhas para ter o que pensar.
então a vida é assim?

segunda-feira, janeiro 08, 2007